por pcassio
08/08/2019
Férias são sinónimo de sol, calor, descanso e divertimento com a família e os amigos, mas isso não implica provocar um rombo na contabilidade caseira. Pelo contrário. Tudo o que é preciso é rigor e, claro, alguma ginástica financeira, porque férias não seriam férias sem algumas extravagâncias. Mas vamos por partes.
O primeiro passo a dar para que não se gastar mais do que podemos passa pela elaboração de um orçamento. Ou seja, olhar para o bolo que destinámos para as férias e dividi-lo pelo número de dias em que vamos estar fora de casa. O valor diário deve incluir, não só, a estadia, bem como as refeições a efetuar. Afinal, se há algo em que não se pode cortar é na alimentação. Poupar sim, cortar nunca.
Encontrada a verba destinada para o dia a dia, é tempo de começar a procurar o destino. O aumento dos portais ligados ao turismo e a facilidade com que se executa uma reserva num espaço de minutos permite-nos evitar as agências de viagens. Por vezes encontram-se pacotes de férias atrativos, mas, sempre que possível, marque você os hotéis, porque poupa uns euritos extra em comissões.
Se tem um orçamento mais apertado deve optar por locais que lhe permitam confecionar as próprias refeições. Os que adoram a natureza podem escolher um parque de campismo, onde o valor da estadia é substancialmente mais baixo do que num hotel, e os restantes podem decidir-se por um estúdio ou um apartamento superior com cozinha. Se neste caso puderem ir com amigos, de forma a dividir o preço por noite, perfeito.
Ainda que o alojamento consuma uma boa parte do orçamento, a verdade é que a alimentação também tem um peso importante nas contas. Por isso, opte por realizá-las no local onde ficar instalado (parque de campismo, estúdio, etc.), deixando a ida ao restaurante para uma ocasião mais especial (a véspera do regresso a casa, por exemplo). Existem vários parques espalhados pelo país que disponibilizam zonas para cozinhar e inúmeras atividades gratuitas (piscina, discoteca e afins). Quando decidir que é dia de comer fora, fuja dos estabelecimentos mais turísticos e procure apresentar-se com dinheiro no bolso em detrimento do cartão, porque a tendência para os exageros será menor.
Se ficar num hotel, analise bem o regime pelo qual vai optar, porque nem sempre o “meia pensão” ou o “tudo incluído” dão resultado. Especialmente se pensa passar o dia todo na praia e almoçar qualquer coisa pelas redondezas ou adquirido no supermercado. De uma forma ou de outra, não perca o pequeno-almoço, porque essa refeição está, por norma, paga. E se o fizer mais próximo do fim do horário destinado para o efeito, ainda melhor, porque poderá ficar saciado até mais tarde e até abdicar do almoço.
Os que não fazem questão de ir para um local em particular, podem e devem estar atentos às ofertas de última hora. A única coisa que precisa é ter a mala pronta. A partir daí, basta procurar por esse tipo de propostas, que muitas vezes surgem por desistência de clientes. A poupança pode chegar às centenas de euros e a experiência poderá ser a mesma.
Quem está a planear viajar para fora do país deve avaliar o custo do bilhete em todos os meios de transporte disponíveis: avião, comboio e autocarro. Se a escolha recair no primeiro, as companhias low cost apresentam preços mais em conta do que as regulares. Mas atenção às opções relacionadas com a bagagem para não ser surpreendido na hora do embarque. Por vezes, economicamente compensa mais realizar uma escala a meio do caminho do que um voo direto.
Vá para onde for e de que forma for, quando chegar ao destino o melhor que deve fazer é andar a pé ou em transportes públicos. O táxi ou o uber ficarão sempre mais caros do que utilizar o metro ou o autocarro. Procure visitar monumentos de entrada gratuita e não tenha vergonha de perguntar se existe algum tipo de desconto nos que são pagos ou socorrer-se de cupões que possa receber.
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