por pcassio
20/01/2021
A quantidade de portugueses a utilizar a bicicleta elétrica como meio de transporte está em franco crescimento. Estima-se que o número de vendas deste veículo tenha crescido mais de 50% só no último ano. E é fácil perceber as razões. Munido de um pequeno motor com o objetivo de servir de auxílio à pedalada, este transporte de duas rodas, também conhecido por "e-Bike", apresenta um conjunto de características que fazem dele mais económico e mais saudável (para o indivíduo e o ambiente) que os demais. Nós dizemos-te quais.
O que é uma bicicleta elétrica?
A principal diferença para a bicicleta convencional reside na existência de um motor elétrico e de uma bateria que a torna mais pesada, mas que presta assistência no momento da pedalada e permite ao ciclista ultrapassar com maior facilidade subidas mais íngremes. Como não tem qualquer acelerador, ao contrário do que sucede com as motas a pedais, é a força exercida nos pedais que determina o nível de assistência. O motor pode surgir instalado junto à roda dianteira, à traseira ou na parte inferior do quadro da bicicleta e alguns modelos deste veículo incluem ainda um sistema que auxilia no arranque. Apesar de tudo, as normas europeias determinam que uma “e-Bike” não pode superar a velocidade máxima de 25 km/h quando se interrompe o movimento de pedal. Em França, contudo, existe uma classe especial em que podem atingir os 45 km/h.
Qual é a autonomia da bateria?
A bateria desta bicicleta aguenta entre 45 e 100 quilómetros até estar descarregada, mas, ao contrário dos carros, não necessita de uma tomada especial para ser carregada (o tempo de carregamento oscila entre as 3 e as 5 horas). Quanto mais capacidade tiver, maior será a autonomia. Mas como acontece com todos os aparelhos eletrónicos, a bateria deste veículo também tem um ciclo de vida. Estima-se que a de lítio perca, em média, 15% da capacidade de carga ao ano nos dois primeiros anos e que nos seguintes esta percentagem vá aumentando, o que faz com que, em média, ela tenha de ser trocada a cada quatro anos. Já a vida de uma bateria de chumbo ronda apenas os 300 ciclos de descarga/carga completa.
Qual é o enquadramento na lei?
Mesmo possuindo motor e bateria, este tipo de bicicletas não precisa de matrícula para circular e o condutor não está obrigado a possuir carta de condução ou a usar capacete. No entanto, é vivamente aconselhado que utilize um para própria segurança, pois a ausência de uma ciclovia poderá implicar a circulação na estrada. Se for esse o caso, deverá fazê-lo como determina a lei, isto é, o mais à direita possível e, se for com companhia, em fila indiana e nunca a par.
Que modelo devo comprar?
Uma bicicleta elétrica para fins desportivos não vai ser igual a uma mais citadina. Por isso, tudo dependerá da utilização que quiser dar a esta bicicleta, uma vez que a intensa procura deste tipo de transporte levou a um aumento do leque de oferta. Hoje em dia poderá encontrar "e-Bikes" apenas de estrada, ideais para escapar a engarrafamentos ao início da manhã ou ao final da tarde para deslocações de e para o emprego, só de montanha, somente de trekking ou híbridas.
Que preços podem atingir as "e-Bikes"?
O custo varia consoante as características, o tipo de "e-Bike" escolhido e a marca. Segundo a Deco, regra geral o preço varia entre os 900 e os 1000 euros, embora em algumas lojas já seja possível encontrar bicicletas elétricas por valores inferiores a 400 euros. As destinadas a andar em circuito urbano são, por norma, mais acessíveis do que as de montanha, especialmente se não forem de uma marca mundialmente conhecida (estas poderão atingir os 2000 ou 3000 euros).
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