Os Melhores Termómetros para Adultos e Crianças

Os dados divulgados diariamente pela Direcção Geral de Saúde indicam que, pelo menos, 40% dos infectados com o novo coronavírus apresentaram sintomas de febre. Por isso, mais do que um bem necessário, ter um termómetro em casa tornou-se indispensável para controlar a temperatura corporal sempre que há um sinal de alarme. A medição pode ser efectuada de várias formas: via oral, via rectal, pela axila, pela testa ou pelo ouvido. O estado febril varia consoante o local da medição, mas qualquer medição acima dos 38º C significa um estado febril. E como não vai conseguir perceber os valores com o simples gesto de levar a mão à testa, o melhor é mesmo optar por um dos seguintes termómetros.

Termómetros de Vidro

Ao contrário do que sucedia na nossa infância, na infância dos nossos pais ou na dos nossos avós, os termómetros de vidro que se encontram à venda nesta altura já não contêm mercúrio. Contudo, pode dizer-se que são uma “espécie” em vias de extinção, até pelo facto de terem uma grande desvantagem em relação aos demais: podem partir-se. São, ainda assim, os mais baratos do mercado.

Termómetros Digitais

São os mais vulgares na actualidade, pelo facto de serem precisos na temperatural corporal e emitirem um sinal sonoro assim que terminam a medição. Têm grande durabilidade, são relativamente económicos e, quando comparados com os de vidro, têm uma enorme vantagem: não partem. No mercado existem os de ponta rígida, de ponta flexível (ideias para crianças) e, nos últimos tempos, começaram a ser fabricados uns termómetros em forma de chupeta (indicados para os recém-nascidos). A medição pode ser feita em três partes do corpo:

- Na axila: depois de colocado o termómetro, é necessário manter o braço junto ao corpo. Qualquer valor acima dos 37,5º C é considerado febre num adulto, enquanto nas crianças a barreira encontra-se nos 37,6º C.

- No recto: é o método mais utilizado nos recém-nascidos e também aquele cujos resultados são mais concretos. O termómetro tem de ser introduzido no recto e considera-se febre um valor a partir dos 38º C.

- Na boca: a medição é feita com o termómetro debaixo da língua, com a boca fechada e sem que antes tenha ingerido qualquer bebida quente ou demasiado fria. Os valores do estado febril são exatamente iguais aos da axila: 37,5º C para adultos, 37,6º C para as crianças.

Termómetros Infravermelhos

As grandes diferenças em relação aos digitais convencionais encontram-se no preço e na forma como chegam ao valor da temperatura corporal. Tendo em conta que são a última geração de termómetros, os infravermelhos são substancialmente mais caros que os “irmãos mais velhos”, mas, ao contrário destes (e dos de vidro, já agora) não precisam de contactar com a pele. Ou seja, são mais higiénicos. Ainda assim, contêm um senão: factores como o movimento ou uma simples gota de suor podem alterar a medição. A temperatura é determinada em duas partes do corpo:

- Na testa: basta aproximar que o termómetro aponta um resultado rapidamente. É, por estes, dias o equipamento mais utilizado pelas equipas de saúde.

- No ouvido: basta introduzir com cuidado no canal auditivo. É o mais indicado para bebés maiores de seis meses de idade e conclui-se que se tem febre a partir dos 37,8º C.

Nota: todos os termómetros que impliquem o contacto com a pele devem ser desinfetados antes e depois de qualquer utilização. Mas mais ainda os que preferirem a via oral para efectuar a medição. Convém não esquecer que uma das formas de transmissão da Covid-19 são gotículas que, por exemplo, são emitidas quando se tosse ou espirra.