por pcassio
15/09/2020
A escolha de um carrinho de passeio é uma das decisões mais importantes a tomar pelos pais durante os preparativos para a chegada de um bebé. A oferta é ampla e diversificada, pelo que podem encontrar-se modelos adequados a todos os estilos de vida e, claro, a todas as carteiras. O processo de seleção deve, de resto, começar mesmo por aí: determinar se a utilização será em percursos mais citadinos ou rurais e, depois, fixar um orçamento. Mas vamos ao essencial.
1. Durabilidade
A maioria dos carrinhos são pensados para utilizar até aos 15 kg, ou seja, mais ou menos quando a criança atinge os 3 anos de idade. Tratando-se de um item relativamente dispendioso, quanto mais resistência tiver e por mais tempo se prolongar o modelo, melhor. Os carrinhos modelares, por exemplo, permitem a utilização da alcofa e do ovo (babycoque) até aos seis meses e do assento daí em diante.
2. Tamanho
A dimensão do carrinho aberto e, especialmente, fechado é outro fator a ter em conta. Afinal, um modelo excessivamente grande quando fechado pode não ser comportável para a bagageira do carro e ninguém quer carregar as compras do hipermercado ou as malas de viagem no colo só para o acomodar. Quando aberto, é importante tentar avaliar se não causará problemas em passeios mais pequenos e/ou para entrar num elevador, por exemplo.
3. Segurança
EN 1888: é esta a menção que deve ser procurada num carrinho, porque significa que cumpre todos os parâmetros de seguranças das normas europeias. A partir daqui, há pormenores a ter em conta: se o sistema de travagem de rodas é de fácil ativação e suficientemente eficaz para evitar que o carrinho se mova num espaço com uma inclinação considerável; se possui algum mecanismo para evitar que se feche acidentalmente; ou se os cintos são fortes para impedir que a criança os abra. Em relação aos cintos, os de cinco pontos são mais indicados para um recém-nascido e os de três para os bebés que já são capazes de se sentar.
4. Conforto
Tendo em conta que o bebé poderá passar muito tempo no carrinho - nos primeiros tempos, a alcofa até pode funcionar como berço -, é importante que seja acolchoado para que se sinta bem acomodado. O assento deve ser reclinável e as rodas apropriadas ao piso, para que a criança se sinta o mais confortável possível. Por exemplo: os carrinhos mais citadinos são aqueles que têm rodas mais pequenas, já que o piso poderá ser menos irregular. Mas no mercado existem ainda modelos mistos (têm rodas um pouco maiores e suspensão nas três ou quatro rodas) e rurais (rodas grandes com câmara de ar). O apoio dos pés deve ser regulável e a capota do sol deve ser de tecido e ter o tamanho apropriado para proteger o bebé dos raios solares.
5. Versatilidade e Praticabilidade
A abertura/fecho ou a desmontagem fácil do assento para lavar as partes acolchoadas são trunfos importantes num carrinho, que se pretende prático igualmente na hora de conduzir. No mercado existem dois tipos de modelo: os que têm apenas uma barra na horizontal e os que têm duas na vertical. O primeiro, por obrigar a utilização apenas de uma mão, acaba por ser mais fácil de transportar. O ideal é que seja igualmente versátil, ou seja, que permita a utilização do ovo, da alcofa e do assento e que tenha uma bandeja de apoio generosa, para que possa colocar o saco das fraldas, o biberão, a chupeta, os brinquedos e tudo o mais que for necessário.
6. Acessórios
Em alguns casos não estão incluídos no preço, mas existem acessórios que devem ser considerados na compra de um carrinho. O mais fundamental talvez seja a capa da chuva e do vento, porque impedirá que estas condições climatéricas perturbem a criança.
O nosso principal objetivo é ajudar-te a encontrar o teu produto, pelo menor preço, de forma simples e segura.
Copyright 2024 Forretas. Todos os direitos reservados.