Uma Placa de Indução é a Melhor Solução para si?

Tem gosto por cozinhar para toda a família ou por andar à volta dos tachos a experimentar receitas novas, mas já não suporta o tradicional fogão a gás? Pois bem, talvez tenha chegado a altura de avançar para a compra de uma placa de indução. É moderna, segura e limpa-se com grande facilidade. Trata-se de um fogão topo de gama, que produz um campo magnético através do uso de ímanes que gera uma corrente eléctrica no recipiente usado para cozinhar (forçosamente com um fundo ferromagnético), levando a que estes aqueçam e o vidro onde se encontra pousado não. Com estas dicas vai descobrir como escolher o melhor equipamento para si.

Instalação

Para instalar uma placa de indução na sua cozinha a bancada onde a vai instalar precisa de cumprir alguns requisitos. Não há necessidade de a placa ser colocada à distância de outros móveis, mas a espessura da bancada onde ficará colocada deverá ter entre 25 e 30 centímetros. Os especialistas recomendam que, por trás do móvel, se deixe apenas 20 milímetros para recirculação do ar quente que sai do aparelho e, dessa forma, possibilite o arrefecimento da parte electrónica. Deve, ainda, evitar-se a colocação da placa por cima de uma gaveta, para que os objetos que se encontrem no interior também não aqueçam.

Número de queimadores

Para a escolha do número de queimadores deve levar-se em conta o número de elementos que compõem o agregado familiar e o tipo de cozinhados que se pensa fazer. Ora, se a família for numerosa, talvez não seja mau adquirir uma placa com mais do que quatro queimadores, mesmo que não os venha a utilizar a todos. Dá sempre jeito ter um ou outro livre, principalmente se o cozinhado obrigar fazer várias preparações ao mesmo tempo. Se não quiser cortar radicalmente com o sistema a gás, poderá sempre optar por uma placa mista, que traz o melhor dos dois mundos e poderá evitar alguns dissabores (ver desvantagens).

Vantagens

Como facilmente perceberá, as vantagens em possuir uma placa de indução para cozinhar superam largamente as desvantagens.
O preço de aquisição é um pouco mais elevado em relação aos concorrentes existentes no mercado, mas os fabricantes prometem a recuperação do investimento num par de anos, pelo facto de ter uma eficiência energética superior.
No entanto, a palavra-chave quando se compara com as placas de vitrocerâmica ou o fogão a gás é rapidez. É mais veloz a aquecer, leva menos tempo a realizar um cozinhado e permite uma limpeza rápida da superfície, mesmo quando acontecem alguns acidentes.
Mas mais importante do que tudo, principalmente para quem tem crianças em casa, garante uma maior segurança. Por duas razões: traz um sistema que permite o bloqueio dos botões dos queimadores e possui sensores que fazem com que ela se desligue automaticamente em caso de derrame ou depois de algum tempo desde a última utilização.

Desvantagens

Como em (quase) tudo na vida, as placas de indução também não são perfeitas e têm algumas desvantagens.
A principal talvez seja o facto de nem todos os tachos e panelas aquecerem neste fogão, o que poderá implicar um investimento acrescido na aquisição dos equipamentos indicados, ou seja, os que têm um fundo ferromagnético. Além disso, atendendo a que precisam de electricidade para trabalhar, uma falha de energia prolongada obrigará a improvisar uma refeição fria em casa, a adquiri-la fora ou a ir a um restaurante.