por pcassio
04/02/2020
A procura constante pela evolução levou as empresas de electrónica a apresentarem duas tecnologias que nos últimos anos têm lutado entre si pelo domínio do mercado das televisões premium: a QLED e a OLED. O nome é idêntico, mas as características de uma e de outra são, na verdade, bem diferentes. Escolher entre as duas não é muito fácil, porque o objectivo de ambas visa oferecer a melhor experiência possível ao consumidor. Mas vamos deixar-lhe algumas dicas que podem ajudar nessa decisão.
QLED (Quantum Dot Light Emitting Diodes)
Lançada em 2017 pela Samsung, a QLED não é mais do que uma melhoria em relação ao que já existia no mercado e que se baseia numa combinação de duas tecnologias: os Pontos Quânticos, onde os cristais transmitem cores ao entrar em contacto com a luz produzida pelo aparelho, e a LED, que funciona com diodos emissores de luz. O resultado, segundo a marca sul-coreana, que utiliza esta tecnologia quase a solo, é uma imagem com mais qualidade, mais cor e mais brilho quando comparada com os aparelhos anteriores. Isto, com um custo energético e um preço de compra inferior em relação ao grande concorrente do mercado.
3 Pontos Fortes
- Cores mais vivas e saturadas e um brilho superior, mesmo em ambientes iluminados;
- Sistema praticamente invisível de One Conect (central de ligações que junta os cabos de todos os aparelhos, como TV box, consola de jogos, home cinema, etc.);
- Melhor custo-benefício, para o qual muito contribui o baixo consumo energético quando comparado com a tecnologia OLED.
3 Pontos Fracos
- Ângulos de visualização reduzidos (perde qualidade se não for vista de frente);
- Aparelho um pouco mais espesso pelo facto de ter várias camadas e utilizar uma iluminação traseira;
- Negros menos intensos do que o principal concorrente e um menor tempo de resposta na imagem.
OLED (Organic Light-Emitting Diode)
Ao contrário do que sucede com as LCD ou LED, que têm iluminação traseira, a tecnologia OLED destaca-se pelo facto de ser o próprio painel orgânico a emitir luz a partir de uma corrente eléctrica. O aparelho não apresenta qualquer tela de cristal líquido e, como tal, é mais fina e mais atraente do ponto de vista estético. Realce para os bons níveis de contraste, uma vez que, quando não recebem energia, os filamentos apagam totalmente, resultando nuns pretos mais ricos. A Sony foi a responsável pela criação das televisões OLED, mas, nesta fase, podem ser encontradas também nos modelos mais avançados da LG, Phillips ou Panasonic.
3 Pontos Fortes
- Ângulos de visão praticamente perfeitos, podendo atingir os 84 graus;
- Imagem com cores mais vivas, ideal para ver filmes em alta definição ou jogar vídeo jogos em alta resolução;
- Tempo de resposta do painel bastante curto.
3 Pontos Fracos
- Preço mais alto que os demais aparelhos, apesar de os valores estarem a baixar com o tempo;
- Consumo energético superior;
- Poderá apresentar o efeito Burn-In a médio ou longo prazo, ou seja, ficar com uma marca no ecrã quando a imagem permanece estática por 12 horas de forma ininterrupta. Existe, porém, uma função que permite reverter o problema.
Conclusão:
Os aparelhos com tecnologia OLED surgem, nesta fase, ligeiramente à frente dos que funcionam com QLED, mesmo sendo mais caros e tendo um ciclo de vida inferior (ainda assim mais longo do que o normal). A variedade de escolha de aparelhos OLED é mais alargada, até porque apenas a Samsung e uma ou outra marca asiática sem grande expressão em Portugal vão produzindo televisões QLED. Ainda assim, a opção dependerá sempre do que o consumidor considerar mais importante. Se não quiser gastar tanto e ter uma experiência mais do que satisfatória nos dias que correm, as QLED prometem não deixar ninguém desiludido.
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