por pcassio
22/07/2020
A escolha de um frigorífico não passa apenas por decidir qual o modelo mais bonito ou o mais económico. Existem diversos tipos e a variedade é tanta que, por vezes, é difícil tomar a opção certa. Para fazer uma boa escolha, deve avaliar a relação custo/benefício e decidir se o modelo pretendido consegue preencher as necessidades de cada pessoa ou família. Eis o que deve ter em conta:
1. Espaço da cozinha
Antes de escolher o melhor frigorífico, é preciso avaliar o espaço existente para a instalação. É importante que o equipamento fique a alguns centímetros das paredes e móveis, para garantir uma boa circulação de ar e evitar o excessivo consumo de energia. Deve ainda ter em consideração o ângulo de abertura das portas e assegurar que abrem para o lado certo. Outro factor crucial é o distanciamento da zona quente da cozinha (fogão ou forno).
2. Tipos de frigorífico
- Com congelador: os mais comuns e económicos, ideais para quem congela alimentos com pouca frequência e em menores quantidades.
- Combinados: dispõem de refrigeração na parte superior e congelador na parte inferior, ideais para quem quer congelar alimentos com alguma frequência.
- Sem congelador: boa opção para casas de grande dimensão e com espaço disponível para instalar um congelador à parte, ideais para famílias numerosas, que armazenam muitos alimentos.
- Americanos: possuem o dobro do volume e da capacidade de conservação, com duas portas e alguns com dispensadores de gelo e água.
3. Capacidade
A capacidade de um frigorífico é medida em litros e é necessário considerar a capacidade por pessoa, que varia entre 40 e 60 litros. Ou seja, quantas mais pessoas utilizarem o frigorífico, maior deverá ser a capacidade de armazenamento. A capacidade ideal é a seguinte:
- 1 a 2 pessoas: até 150 litros;
- 2 a 3 pessoas: até 250 litros;
- 3 a 4 pessoas: de 250 a 300 litros;
- 4 a 6 pessoas: de 300 a 350 litros;
- Mais de 6 pessoas: de 350 a 400 litros;
- Mais de 8 pessoas: acima de 400 litros;
4. Classe energética
De toda a energia gasta numa casa, o frigorífico é responsável por cerca de 14% do consumo. Por isso, é importante prestar atenção às etiquetas de indicação de consumo energético, para que se consiga evitar gastos elevados. Equipamentos com classificação A+++ são a melhor escolha. Outro pormenor importante é a posição do congelador. O modelo tradicional com o congelador na parte de cima, gasta em média 10% a 25% menos energia.
5. Sistema de produção de frio
Deve ter em atenção a rapidez de recuperação da temperatura sempre que se abre a porta do frigorífico, a formação de gelo e se o modelo exige que sejam feitas descongelações durante o ano. Os sistemas de refrigeração que um frigorífico incorpora são os seguintes:
- No frost: funciona com recurso à circulação de ar, arrefecendo diretamente os alimentos. Evita a acumulação de gelo nos compartimentos e permite a recuperação rápida da temperatura após a abertura da porta, mas provoca a secura dos alimentos.
- Low frost: disponibiliza refrigeração do tipo estática ou ventilada e não seca os alimentos. Possui uma formação de gelo reduzida e por isso não exige descongelações frequentes.
- Estático: o frio é gerado por gás e começa por arrefecer as paredes do frigorífico, seguindo-se o ar e só depois os alimentos, o que implica uma demora na recuperação da temperatura. Exige duas descongelações anuais.
- Ventilado: a circulação de ar é feita apenas por uma ventoinha, mantendo a temperatura homogénea e permitindo uma melhor conservação dos alimentos.
6. Compartimentos disponíveis
Para quem gosta de cozinhar com alimentos frescos, é aconselhável que estes ingredientes fiquem a uma altura mais acessível e os modelos com o congelador na parte de baixo são preferíveis. Para pessoas cuja alimentação é baseada em congelados, o modelo tradicional, com o congelador na parte de cima, é a melhor opção.
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