por pcassio
18/02/2020
Já pensou se com um simples toque no seu smartphone ou tablet pudesse ligar ou desligar a luz em casa e controlar o termostato, a máquina de lavar roupa, o forno, a televisão e os demais aparelhos domésticos? Não espere mais. A gestão automatizada das nossas habitações (chamadas casas inteligentes) já é uma realidade e dá pelo nome de domótica. O objectivo é facilitar a vida às famílias, poupando-lhes tempo e, após o investimento inicial, algum dinheiro. Mas vamos por partes.
O conceito
O termo domótica surgiu do casamento de duas palavras: “domus”, que em latim significa casa, e “robótica”. A tecnologia apareceu na década de 1980, em França. Inicialmente o sistema foi pensado apenas para controlar a iluminação, a regulação do brilho ou o controlo de estores eléctricos. Ao longo do tempo, porém, a tecnologia foi-se desenvolvendo e é agora mais abrangente. A ideia consiste em reunir todos os recursos de uma casa numa espécie de comando universal, que poderá ser controlado à distância. Por exemplo: se saiu de casa com pressa e só quando chegou ao trabalho é que se lembrou que deixou algo ligado, esta tecnologia permite-lhe desligá-lo com o simples acesso à internet.
O objectivo
Esta inovação tecnológica visa ajudar as famílias nas mais simples tarefas do dia a dia, tirando partido da inteligência artificial que cada vez mais aparelhos apresentam. Os dispositivos mais avançados até são capazes de aprender as rotinas das famílias e, dessa forma, pouparem-lhes o trabalho de delegar determinadas tarefas. É o futuro ao virar da esquina.
Mercado em crescimento
A domótica ganhou um impulso significativo nos últimos anos com a entrada em cena de grandes empresas, como a Google, a Amazon, a Samsung ou a Xiaomi, entre outras. Segundo um estudo efectuado em 2018, o mercado mundial alcançou os 71 milhões de euros em 2017 e a tendência tem sido de subida. As previsões para daqui a três anos, ou seja, em 2023, é a de que os produtos e serviços relacionados com a domótica atinjam uns impressionantes 130 milhões de euros.
O que se pode automatizar
Numa casa inteligente é possível automatizar praticamente tudo. Interruptores, sensores de movimento, candeeiros, sensores de segurança, aparelhos de climatização, câmaras de vigilância, altifalantes, electrodomésticos de limpeza… Enfim! Praticamente tudo. Tudo depende do que considerar importante para lhe facilitar o quotidiano e do investimento que pretender efectuar.
Os benefícios
Os benefícios desta tecnologia são a segurança, o conforto, a comunicação e a economia de tempo para as famílias. Depois do investimento inicial poderá ainda passar a ter consumos de energia mais reduzidos, uma vez que conseguirá, por exemplo, programar o período de funcionamento das tomadas inteligentes, acabar com os aparelhos em stand-by e planear o funcionamento das máquinas de lavar louça, roupa ou de secar para horários mais económicos. O reflexo na factura da electricidade será praticamente imediato. Mas não só. Pode ainda evitar alguns riscos para a casa, como fugas, inundações, incêndios ou até vigiar a casa em tempo real, devido às câmaras de vigilância via wireless ou sensores de movimento.
O investimento
Os preços de automatização de uma habitação são variáveis. Depende muito da dimensão do espaço e do tipo de sistema que desejar, uma vez que alguns são mais complexos e, logo, levam mais tempo a instalar. Se o desejar por razões de optimização de processos, segurança, poupança de tempo e redução de custos relacionados com a energia, o investimento talvez tenha ser maior. Caso contrário, poderá sempre ir gerindo consoante as necessidades ou a disponibilidade financeira.
Nota: Ainda que esta tecnologia seja mais indicada para habitações familiares, a verdade é que também pode ser bastante útil para empresas, nomeadamente ao nível da segurança, devido ao controlo das câmaras de segurança e das fechaduras.
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