Família e Saúde

Máscaras Covid-19: Tipos, Preços, Onde comprar, Como e Quando Usar

por pcassio

27/05/2020
Máscaras Covid-19: Tipos, Preços, Onde comprar, Como e Quando Usar

Com o início, a 3 de maio, da primeira das três fases de desconfinamento delineadas pelo Governo, o uso de máscara passou a fazer parte do dia a dia dos portugueses como medida de prevenção contra a covid-19. Depois de um período de grande escassez, motivado por uma corrida desenfreada às farmácias e aos supermercados, a oferta deste equipamento protector aumentou exponencialmente nos últimos tempos. Face à readaptação de algumas empresas têxteis nacionais, no mercado podem agora encontrar-se diversos tipos de máscaras com as mais variadas cores, padrões e feitios.


Tipos de máscara

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) reconhece três tipos de máscara:

- Os respiradores são o tipo mais utilizado no meio hospitalar, por profissionais de saúde ou pacientes com doenças infectocontagiosas, já que têm a capacidade de proteger o utilizador de agentes infecciosos transmissíveis por gotículas e ainda previnem a sua inalação por via aérea. Poderão ser reutilizáveis, desde que permitam a troca do filtro quando este se encontrar saturado. Os FFP1 (Filtering Face Piece) filtram, pelo menos, 80% das partículas em suspensão no ar e têm uma fuga de ar para o exterior inferior a 22%; os FFP2 filtram, pelo menos, 94% e permitem uma fuga de menos de 8%; já os FFP3 filtram, pelo menos, 99% das partículas e concedem uma fuga mais baixa do que 2%.

- As máscaras cirúrgicas também são bastante utilizadas em meio hospitalar, não só por pacientes com sintomas associados a infecções respiratórias, como febre ou tosse, mas também por médicos e enfermeiros que tenham de prestar assistência a um indivíduo a menos de um metro de distância. São feitas de um material chamado polipropileno, podem ser de espessura dupla ou tripla e têm como principal função obstruir que as gotículas de terceiros atinjam a boca e o nariz do utilizador. Não são reutilizáveis.

- As máscaras comunitárias são fabricadas em vários tipos de tecido, indicadas para a generalidade da população e, mediante o seu nível de certificação, podem ou não ser reutilizáveis. O número de empresas a produzir este tipo de material protetor já superou largamente a centena e meia, mas o consumidor deve procurar pelo selo do CITEVE (Centro Tecnológico Têxtil e Vestuário) para ter a certeza que está a adquirir um produto certificado. Existem dois tipos: de nível 2, que têm de filtrar pelo menos 90% das partículas; e as de nível 3, cuja filtragem terá de ser de pelo menos 70%. Vêm acompanhadas por um folheto informativo de reutilização e, nele, devem constar instruções de conservação, manutenção, lavagem (feita a 30ºC ou 60ºC) e secagem.


Preços

O custo da máscara varia consoante o tipo de equipamento, o material e até o vendedor. As máscaras cirúrgicas são economicamente mais acessíveis. Com base nas nossas ofertas e comparadores de preço, podem encontrar-se caixas com 50 máscaras desde 19,99€ (0,40€ a unidade) até 55,15€ (1,10€ a unidade). As máscaras comunitárias são mais caras e o custo depende do nível de protecção, dos materiais utilizados no fabrico e do número de lavagens. A maioria é utilizável até cinco lavagens, mas também existem até 50 lavagens.


Onde comprar

São vários os espaços comerciais onde podem ser adquiridas as máscaras mais procuradas pela população (cirúrgica e comunitária). Depois da escassez generalizada e da oferta a preços muito acima dos praticados antes da pandemia, que motivaram várias queixas na ASAE, farmácias, supermercados (Continente, Pingo Doce, Auchan, etc.), lojas de roupa (MO, Zippy, entre outras) e até de livros ou equipamentos eletrónicos (Worten, FNAC, etc.) já disponibilizam este produto. Basta ir à internet e comparar os preços. Consulte aqui máscaras dos nossos parceiros.


Como usar

As máscaras devem ser colocadas e retiradas depois de lavar muito bem as mãos com sabão ou de as desinfectar com uma solução baseada em álcool. Devem utilizar-se os elásticos para a sua aplicação, prendendo um à volta de uma orelha e levando o outro para a outra, bem como para a retirada, utilizando o processo inverso. Ela deverá cobrir por completo o nariz e o queixo e deverá ser ajustada para que não existam espaços para o rosto. Se ela se sujar, ficar húmida ou se passarem quatro horas, a máscara deverá ser trocada ou colocada no caixote do lixo (no caso das descartáveis).


Quando usar

O decreto-lei explica que o uso da máscara é obrigatório “para o acesso ou permanência nos espaços e estabelecimentos comerciais e prestação de serviços; nos serviços e edifícios de atendimento ao público; nos estabelecimentos de ensino e creches pelos funcionários docentes e não docentes e pelos alunos maiores de 6 anos”. A estes espaços juntam-se ainda os transportes colectivos de passageiros e, quem não o fizer, incorre numa coima que pode ir dos 120€ aos 350€.