Lazer

Como Me Mover Facilmente nas Cidades e Poupar?

por pcassio

24/02/2020
Como Me Mover Facilmente nas Cidades e Poupar?

Em trabalho ou em lazer, há cada vez mais pessoas a circular nas grandes cidades e torna-se premente encontrar soluções de mobilidade que sejam alternativas ao automóvel próprio e aos transportes públicos, sem esquecer as preocupações com o meio ambiente e com o bem-estar global. Num mundo em constante mudança, sobretudo para quem vive nas cidades, aqui ficam quatro sugestões de mobilidade partilhada, já disponíveis em Portugal, e que também lhe permitem ter mais dinheiro ao fim do mês:

1. Partilhar o carro

O car sharing é um serviço de aluguer de automóvel sem burocracias, que para já só existe em Lisboa. As empresas detentoras deste serviço possuem carros espalhado pela cidade, muitos dos quais eléctricos, e o utilizador só precisa de estar registado na aplicação em telemóvel para poder usar a viatura. Na aplicação, procura o carro mais próximo, faz o desbloqueio do mesmo, inicia a viagem e, no final, só tem de estacionar. Para quem não tem necessidade de utilizar o automóvel todos os dias, esta é uma opção vantajosa: por exemplo, na empresa Drive Now, alugar um carro varia entre 0,24€ e 0,31€ por minuto, com opções de 20€ (aluguer de três horas), 39€ (seis horas) e 80€ (12 horas).

2. Partilhar scooters

Também num serviço exclusivo de Lisboa, a partilha de scooters eléctricas funciona de forma idêntica à de automóveis. Não existe uma chave física para ligar a mota, já que tudo é feito através de uma aplicação por telemóvel. A empresa ecooltra tem cerca de 600 scooters espalhadas pela cidade, cada uma com dois capacetes, que podem ser alugadas ao minuto (0,26€) ou em packs de 10€, com oferta de 1€, e de 25€, com oferta 5€. Para conduzir, tem de ter mais de 18 anos e possuir carta de condução de categoria B.

3. Bicicletas eléctricas

Alugar bicicletas é um fenómeno antigo, mas a evolução para a versão eléctrica tornou mais comum o serviço nas grandes cidades. Em Lisboa, que tem atualmente 60 quilómetros de ciclovia, e prevê chegar aos 150, existem dois serviços, um municipal (Gira) e outro privado (Jump). O primeiro requer uma aplicação para telemóvel, no qual é feito o registo e escolhida a modalidade de pagamento, em forma de passe anual (25€), mensal (15€) ou diário (2€). O segundo pertence à Uber e permite fazer o desbloqueio de uma bicicleta eléctrica para começar a pedalar com um custo de 0,15€ por minuto. Antes de estacionar, certifique-se de que não está a fazê-lo numa zona proibida, pois as multas podem ir dos 15€ aos 25€.

4. Trotinetas eléctricas

Os serviços de partilha de trotinetas estão disponíveis em cidades um pouco por todo o país e funcionam da mesma maneira que os de bicicletas, ou seja, através de uma aplicação móvel. A empresa Circ é a que funciona em mais locais (Lisboa, Faro, Gondomar, Matosinhos, Almada, Coimbra, Cascais), ao preço de 1€ para desbloquear a trotineta e depois 0,15€ por minuto. O condutor de uma trotineta não precisa de carta de condução, nem de ter mais de 18 anos, mas só pode circular nas zonas destinadas ao efeito. Tal como nas bicicletas, não pode andar a mais de 25 quilómetros/hora, não é permitido o uso de telemóveis e auriculares, e a condução com excesso de álcool dá direito a multa, tal como o desrespeito pelas outras normas do código da estrada. A utilização de capacete não é obrigatória, mas é recomendável. O estacionamento nos passeios é proibido, já que estes são exclusivos dos peões.